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Veeam e Ingram Micro Brasil fazem parceria de distribuição

Foco da distribuição é aumento da capilaridade e da oferta de serviços por assinatura com o Veeam Cloud & Service Provider

A Ingram Micro Brasil vai distribuir todas as soluções da Veeam, empresa líder em soluções de backup que oferece gerenciamento de dados na nuvem e proteção de dados para ambientes físicos, virtuais e na nuvem. Com a nova parceria, a Ingram Micro  amplia seu  portfólio de backup e recuperação, complementa soluções de fabricantes como Microsoft, IBM, AWS, Cisco, Lenovo e HPE, e atende ainda melhor a seus revendedores e respectivos clientes finais, que encontram num único lugar o melhor e mais completo portfólio de produtos de tecnologia.

Vamos atender todas as verticais e empresas de todos os portes. Não há um mercado em especial ou mais indicado para a Veeam, mas queremos ajudá-la a crescer o business de VCSP (Veeam Cloud & Service Provider) e aumentar a capilaridade”, adianta Flávio Moraes Junior, diretor de Cloud e Soluções Digitais da Ingram Micro Brasil.

Atingir novos mercados, ajudar as empresas na jornada da transformação digital por meio de soluções seguras, e crescer em 2020 também são os objetivos da Veeam com a nova parceria. “A Ingram Micro é uma empresa consolidada e com vasta atuação no mercado nacional e internacional. Essa penetração e capilaridade são importantes para tornar nossas soluções ainda mais acessíveis, especialmente agora com a chegada da LGPD e a retomada da economia. Diante desse contexto, é importante que mais organizações, independentemente do porte e do segmento que atuam, tenham acesso às facilidades que as nossas soluções de backup oferecem”, diz Rodrigo Aliaga, diretor de Canais LATAM da Veeam..

Segundo ele, o gerenciamento de dados na nuvem auxilia o gestor a identificar, acessar, localizar e excluir dados com mais facilidade e de maneira segura, tarefas essenciais para o momento de adequação à LGPD. “Todos os clientes da Veeam já encontram funcionalidades que permitem se adequar à boa parte do previsto pela LGPD, como criptografia de dados, o direito de ser esquecido em uma restauração e a função do Data Labs, que permite que as empresas criem um ambiente de homologação para testes de instalações, atualizações e outras necessidades”, acrescenta o diretor da Ingram Micro Brasil.

Moraes destaca, ainda, que as necessidades de recuperar dados são as mesmas para pequenas e grandes empresas. “A adoção de tecnologias no modelo de nuvem e a nova LGPD têm feito com que as empresas busquem alternativas para soluções de backup que entreguem SLAs diferenciados e funcionalidades oferecidas pela Veeam, como disponibilidade de dados por meio de qualquer aplicação ou infraestrutura de nuvem”.

Os canais que desejam mais informações sobre como revender as soluções Veeam com a Ingram Micro Brasil podem entrar em contato com:

Jessica Martins
Business Development
Geral +55 11 3508-2222
Cel +55 11 96575-5782
jessica.martins@ingrammicro.com

Ou podem enviar um e-mail para: BR-VEEAM@ingrammicro.com

Para conhecer o portfólio completo de soluções da Ingram Micro Brasil, acesse o link: https://www.ingrammicro.com.br/portal/partner-program/portfolio-ingram-micro-brasil-servicos-e-solucoes/

 

Ingram Micro Brasil anuncia programa ISV ON e amplia oportunidades de negócios em cloud

Distribuidora oferece seu marketplace para ISVs que trabalham com plataformas de nuvem comercializarem suas soluções.

A Ingram Micro Brasil, subsidiária da maior distribuidora mundial de TI, acaba de lançar o ISV ON, programa que visa ajudar desenvolvedores independentes de software a aumentarem seus negócios na nuvem. Voltado a ISVs que hospedam e comercializam suas soluções na nuvem, o ISV On dá aos parceiros do programa a oportunidade de oferecerem seus softwares, aplicativos e outras soluções no Ingram Micro Cloud Marketplace, um ecossistema de compradores e vendedores que opera em 18 países e só no Brasil já transacionou mais de 100 mil seats. Além de contar com essa solução multivendor, o ISV parceiro do programa ISV ON também contará com toda força de vendas da Ingram Micro Brasil, atualmente composta por 40 gerentes de conta e 15 arquitetos de soluções avançadas. “ISVs que desenvolvem, hospedam ou comercializam soluções e que não têm equipe comercial para aumentar escala, a partir de agora poderão fechar negócios com revendas brasileiras ou de outros países”, explica Ricardo Senna, Business Development Manager da Ingram Micro Brasil. “O ISV On é uma grande oportunidade não só de ampliar o alcance no mercado nacional, mas entrar para o internacional”, reforça Senna.

Para fazer parte do programa ISV On é simples, e mesmo ISVs que ainda não têm soluções em cloud prontas para comercialização ou que ainda não fazem negócios via nuvem poderão participar. “Nós faremos todos os ajustes necessários para que o ISV esteja dentro do perfil. A única exigência é que o ISV feche um contrato de cloud atrelado à Ingram Micro Brasil”, diz Flávio Moraes Jr., diretor de Cloud e Soluções Digitais da Ingram Micro Brasil, lembrando que, neste primeiro momento, será com a plataforma Microsoft Azure. “A Microsoft é um grande apoiador do programa”, reforça Moraes. Após o contrato, a Ingram Micro fará o trabalho de divulgação da solução do parceiro para seus canais no Brasil, na América Latina e globalmente, que possuem relacionamento com a distribuidora e são potenciais meios de comercialização. A Ingram Micro também selecionará clientes que atuam em segmentos como governo, saúde, educação, finanças, telecom e varejo para apresentar as soluções dos ISV que aderirem ao programa.

Senna acrescenta que o programa foi formatado idealmente para ISVs que trabalham no modelo co-sell (venda conjunta). Desta forma, assim que o contrato é fechado, a Ingram Micro inicia a exibição do novo portfólio para que as revendas já possam indicar aos seus clientes. “Também podemos negociar com ISVs que trabalham com outros modelos de negócio, mas o processo até iniciar as vendas será mais longo”, afirma Senna.

Segundo Moraes, com o ISV On, a Ingram Micro Brasil vai ser um parceiro em cloud ainda mais completo. “Há muitas demandas que exigem soluções específicas e que um ISV pode atender. Com esse programa, vamos facilitar toda a cadeia, apresentando ao revendedor a solução que eventualmete ele precisava para atender seu cliente, e vice versa. O Ingram Micro Cloud Marketplace é uma plataforma de infinitas possibilidades e o ISV ON é mais uma delas”.

A Ingram Micro Brasil já está identificando ISVs com o perfil do programa ISV ON e também recrutando ISVs através do portal do projeto. Outros interessados podem entrar em contato com Ricardo Senna pelo telefone +55-11-99213.2590 ou e-mail isv@ingrammicro.com.

Ingram Micro Cloud ajuda usuários de mesa virtual móvel

A Ingram Micro Inc. está ajudando a impulsionar a adoção de consumo da tecnologia de mesa virtual móvel com o lançamento realizado hoje de um ponto de entrada simplificado Cloud Store para os clientes da Samsung DeX. A solução da Ingram Micro Cloud automatiza a configuração do Amazon WorkSpaces e do Microsoft Windows Desktop as a Service (DaaS) para os consumidores profissionais do Samsung Galaxy Note8, Samsung Galaxy S8/S8+ e Samsung DeX, para que eles possam estar prontos e operando com uma área de trabalho virtual no seu smartphone em simples passos.

Este comunicado de imprensa inclui multimédia. Veja o comunicado completo aqui: http://www.businesswire.com/news/home/20171006005483/pt/

Take your Microsoft Windows desktop anywhere with Ingram Micro Cloud, Samsung and Amazon WorkSpaces. (Photo: Ingram Micro Cloud/Samsung/AWS)

A Samsung DeX Station conecta o Galaxy Note8 ou o Galaxy S8/S8+ a qualquer tipo de tela FHD com uma porta HDMI, um mouse e um teclado, para oferecer uma experiência de área de trabalho ativada por seu smartphone. Ao combinar o Samsung DeX com o Amazon WorkSpaces, os usuários podem ganhar uma experiência de área de trabalho mais poderosa, com a capacidade de acessar com segurança sua própria área de trabalho, arquivos e aplicativos virtuais Microsoft Windows. No entanto, as soluções de área de trabalho virtual são normalmente entendidas como apenas um empreendimento ou solução para PMEs em razão de exigências de configuração complexas.

A Ingram Micro Cloud aborda diretamente esse obstáculo para a adoção de consumo com sua inovadora tecnologia de plataforma e uma Cloud Store customizada, que elimina a necessidades de capacidades de TI avançadas. Com a solução Ingram Micro Cloud, os clientes do Samsung DeX podem ter sua área de trabalho Windows virtual através da configuração do WorkSpaces da Amazon e ter acesso rápido e fácil.

Este é o primeiro DaaS em nuvem do Microsoft Windows baseado em dispositivo móvel, oferecido diretamente para os clientes do Samsung DeX, dando aos usuários, por exemplo, estudantes, freelancers e empresários acesso a uma área de trabalho completa baseada no Microsoft Windows, diretamente da configuração do seu Samsung DeX Station e do smartphone. Agora, todo mundo pode carregar sua área de trabalho completa no bolso.

“Com o uso da nossa robusta plataforma e expertise técnica, a equipe de serviços Ingram Micro Cloud criou essa solução simplificada e automática para os usuários de dos dispositivos móveis da Samsung para obter configuração fácil e usar uma área de trabalho Windows virtual”, disse Tarik Faouzi, vice-presidente de parcerias e soluções globais em nuvem da Ingram Micro. “Essa colaboração demonstra o compromisso da Ingram Micro Cloud de qualificar todos os usuários e parceiros, reduzindo as complexidades de acesso a tecnologias em nuvem inovadoras.”

“Acessar o Amazon WorkSpaces usando o Samsung DeX oferece aos clientes uma poderosa experiência de área de trabalho do Windows através do seu smartphone, dando acesso aos documentos, aplicativos e recursos de que precisam, com incrível flexibilidade”, disse Nathan Thomas, gerente geral da Amazon WorkSpaces. “A Ingram Micro vai ajudar a levar isso para qualquer lugar, quando quiser, a funcionalidade da área de trabalho para um maior número de clientes, com instalação fácil e serviço e suporte confiável.”

“Executar todos os programas Android e Windows a partir do seu Samsung Galaxy Note8 e S8/S8+ no Samsung DeX é uma experiência que você precisa ter para acreditar”, disse Mok Oh, vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Samsung Electronics. “Trabalhamos com a Amazon Web Services e a Ingram Micro Cloud para tornar isso acessível a um número maior de usuários, permitindo que você seja mais produtivo em qualquer lugar.”

Amazon WorkSpaces estará também disponível para parceiros revendedores nos EUA no Ingram Micro Cloud Marketplace no final desse ano. Isso vai permitir que os parceiros da Ingram Micro criem uma solução de área de trabalho móvel completa para seus clientes comerciais agregando o Galaxy Note8 ou Galaxy S8/S8+ e a DeX Station com o Amazon WorkSpaces, junto com sua escolha de serviços adicionais em nuvem do portfólio da Ingram Micro.

“A Ingram Micro Cloud tem o prazer de colaborar com a Samsung Electronics e a Amazon Web Services para cumprir a promessa de uma área de trabalho móvel completa para os nossos parceiros de canal”, disse Faouzi. “Com os smartphones mais recentes da Samsung e a DeX Station, Amazon WorkSpaces e outros serviços do Ingram Micro Cloud Marketplace, estamos entusiasmados com a possibilidade de fornecer essa solução inovadora para os nossos parceiros e seus clientes.”

Um teste gratuito de 30 dias do Amazon WorkSpaces está disponível para os clientes do Samsung Galaxy Note8, do Samsung Galaxy S8/S8+ e do Samsung DeX na Austrália, Bélgica, Canadá, França, Holanda, Nova Zelândia, Reino Unido e Estados Unidos. Esta oferta pode ser acessada através do aplicativo Windows Desktop Free Trial DeX na Samsung Galaxy App Store.

Fonte: https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2017/10/06/interna_internacional,906596/press-release-from-business-wire-ingram-micro-cloud.shtml

As 3 forças que redesenharam o mercado cloud

A nuvem mudou radicalmente a estrutura de comercialização e impactou profundamente o modelo de distribuição de tecnologia. A evolução do conceito, porém, fez os distribuidores reverem seus posicionamentos, modelos de atuação comercial e processos para atuarem no mundo cloud. O que era algo que poderia ser definido como uma ameaça intransponível há alguns anos, tornou-se uma oportunidade de negócios sem precedentes.

O surgimento da nuvem, lá no início dos anos 2000, trouxe novas dinâmicas ao setor. Empresas que nasceram naquele momento propuseram uma ruptura completa com o modelo de negócio vigente e, em muitos casos, passaram a vender diretamente aos clientes finais.

Nesse contexto, Marc Bennioff, fundador da salesforce. com, rodava os Estados Unidos dando palestras que podiam ser consideradas ferramentas poderosas de vendas de soluções entregues como serviço aos usuários.

Nascia o conceito “no software”. A Amazon Web Services (AWS) trazia com a possibilidade de comprar capacidade computacional extra, ao alcance de alguns poucos cliques, pagando com o cartão de crédito!

Essa abordagem, chamada de desintermediação, causou uma ruptura no ecossistema tradicional de TI. Afinal, impactou gigantes da indústria que forneciam tecnologia em um modelo comercial forjado ao longo de décadas, em uma cadeia composta por três elos: fabricantes, distribuidores e revendas.

Grandes players começaram a buscar alternativas para enfrentar estes concorrentes entrantes e uma das primeiras tentativas foi replicar o modelo de entrega direta aos clientes finais através da nuvem. As características da cloud, com preceitos de elasticidade sob demanda e custo de acordo com o consumo, conquistaram o mercado, inicialmente, de pequenas empresas. À medida que ganhava maturidade, o conceito de “pagar apenas pelo que usei” passou a despertar o interesse de CxOs (especialmente CEOs e CFOs) também de grandes empresas. Foi nesse ponto que o jogo começou a mudar, novamente.

Três forças começaram a agir para desencadear esse rearranjo:

1. Surgimento de grandes projetos:
Quando a nuvem passou a interessar empresas de maior porte, os projetos ganham complexidade exigindo um braço robusto (interno ou externo) de serviços profissionais para implantação das migrações e entrega das soluções.

2. Capilaridade:
Para garantir a expansão junto à base da pirâmide de clientes, era preciso manter uma presença constante e manter o segmento energizado com o objetivo de fomentar o aumento do consumo de novas soluções tecnológicas em cloud.

3. Expansão:
À medida que players puramente cloud validavam seus modelos, eram necessários parceiros para localizar suas ofertas e avançar rumo a novos mercados. A convergência desses fatores fez com que tanto gigantes da indústria quanto empresas puramente cloud constatassem que não seria possível avançar sem a ajuda de um ecossistema de parceiros desenvolvido e capacitado para  alavancar oportunidades. Essas três forças redesenharam o mercado e o papel do distribuidor de tecnologia. Se no passado, sua função mirava crédito e logística, agora passa a atuar como um grande agregador de soluções em nuvem, viabilizando para as revendas a oferta de soluções agregando serviços de diferentes fabricantes para um determinado projeto. Além disso, o distribuidor ganhava peso na habilitação de um ecossistema capaz de impulsionar soluções em cloud. O distribuidor no mundo cloud tem um posicionamento estratégico, que vai muito além da  automatização, mas passa por ela. A constatação é que se é complexo para uma revenda trabalhar com um fornecedor no modelo cloud, imagine trabalhar com vários? Para esse negócio decolar, além de os fabricantes precisarem da capilaridade, é preciso agregar soluções para que a revenda consiga trabalhar com mais de uma oferta. Além disso, é preciso oferecer ferramentas que  permitam aos canais fazerem a transição para o mundo cloud, ajustando sua operação, mapeando oportunidades, disponibilizando recursos e promovendo a evangelização do mercado. Afinal, no modelo cloud, não basta trabalhar apenas de forma transacional. As revendas precisam entender as oportunidades de negócio na nuvem para controlar todo o ciclo de vida dos clientes, entregando e integrando soluções, e posicionando-se como os trusted advisors em quem as empresas confiam para avançarem no uso de tecnologia. O Gartner estima que os investimentos em ferramentas públicas de cloud ultrapassarão US$ 200 bilhões em 2016. Uma fatia expressiva desse montante passará pela distribuição, também aqui no Brasil. Todos os elos na cadeia de valor devem buscar a transformação de seu modelo de negócio, adaptando-se a este novo modelo, e a nuvem se mostra a grande oportunidade de negócios em 2016.

Este artigo foi produzido pela Área de Cloud da Ingram Micro e veiculado na Edição 2 Ano 1 da revista IM Magazine.

A Consolidação da Nuvem

Mercado já começa a virar a página de evangelização, e cloud computing se consolida com um novo padrão na adoção de TI. É preciso se posicionar agora para não perder essa oportunidade

Inovações tecnológicas vêm como ondas: levam algum tempo para se formar, atingem seu  pico e estouram poderosamente quando adotadas de forma massiva. Cloud computing extrapola essa metáfora. Por sua magnitude e poder de disrupção, o modelo se assemelha a um tsunami, que agora se consolida e chega com força total para revolucionar diversos mercados.

Depois de anos de evolução, o conceito atingiu um novo patamar e passa a ser uma realidade presente no dia a dia de praticamente todas as organizações ao redor do mundo. No Brasil e em toda a América Latina, isso não é diferente. Segundo uma pesquisa da Frost & Sullivan, que ouviu mais de 500 executivos, apenas 8% das companhias latino-americanas não utilizam sequer um serviço em nuvem.

O cenário reforça a ideia de que SaaS, IaaS e PaaS (siglas para software, infraestrutura e plataforma “as a services”, respectivamente) se aprofundam dentro das estruturas empresariais a ponto de virar um novo padrão.

A possibilidade de consumir recursos de TI de forma escalável e no modelo “pague pelo que usar” capturou a atenção dos executivos, que buscam otimizar custos, ganhar eficiência e ter agilidade e flexibilidade para proporem inovações que lhes ajudem a responder às demandas de um mercado globalizado e extremamente competitivo.

Na opinião de especialistas do Gartner, até 2020, uma empresa que não utiliza nenhum recurso em nuvem será algo tão raro quanto uma companhia sem conexão à web nos dias de hoje. Ainda de acordo com a consultoria, isso ocorrerá porque a indústria está se ajustando dentro de uma postura estratégica, chamada de “cloud-first” ou até mesmo “cloud-only” para composição de seu portfólio.

A expectativa é que até 2019, mais de 30% dos maiores fabricantes de TI do mundo já tenham completado a transição de suas linhas de produtos e adaptado todas as suas ofertas para rodarem em modelo de nuvem, que será virtualmente a opção padrão para quem quiser comprar infraestrutura, aplicações e softwares.

É possível acompanhar esse movimento sem grande esforço. Quando olhamos para o mercado, ano após ano, conseguimos mapear claramente os anúncios cada vez mais intensos nesse sentido, vindo de gigantes de TI como Oracle, HP, IBM, EMC, Microsoft, SAP, Symantec, Cisco e muitas outras.

A constância do crescimento anual das receitas com cloud observada nos últimos anos – que giram em patamares entre 20% e 30% (ou seja, índices muito acima do crescimento das receitas no mercado geral de TI) – é outro fator tangível da solidez da evolução da nuvem no mercado brasileiro.

Isso se intensifica com o aumento da oferta de ferramentas, que leva os usuários de um contexto de “cloud enabled” para o “cloud native”, ou seja, trocam investimentos pontuais no modelo para criarem uma abordagem onde o conceito é a premissa fundamental em sua estratégia digital de longo prazo. E essa é a nova realidade da nuvem.

O novo padrão

 

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O momento mostra que o mercado já começa a virar a página de evangelização. “Em diversas indústrias, essa conversa já passou”, resume Marcela Vairo, diretora de canais da IBM da Brasil, observando que não há mais tantas dúvidas conceituais e que os aspectos inibidores usados como argumento pelos compradores até pouco tempo começam a cair por terra em temas como segurança e governança de dados.

Em um primeiro momento – que podemos chamar de experimentação e descoberta do modelo – era confortável para as companhias usarem recursos cloud isolados, agora será necessário conectar essas peças para, então, rodar uma solução mais completa e aderente aos processos e rotinas de negócio.

A intensificação no uso de recursos em nuvem pelas empresas exigirá uma transformação da cadeia de suprimento.

À medida que passa a ser algo mais comum e presente nas rotinas empresariais, as companhias requerem integração entre as ferramentas. Não haveria de ser diferente. Rodrigo Garcia, gerente de canais da provedora de ferramentas de segurança da informação Trend Micro, observa o mercado ganhar corpo. “É uma questão de amadurecimento”, sintetiza o executivo. E essa maturidade tem deixado o mundo, por um lado, mais complexo.

“As nuvens se conectam entre si e se conectam com ambientes locais”, observa Marco Sena, diretor de vendas de soluções cloud da Cisco para América Latina, reforçando a ideia de que as empresas não adotarão apenas um modelo (a tendência aponta para ambientes híbridos) e, sequer, apenas produtos de um único fornecedor de cloud pública.

Essa é outra peculiaridade do momento pelo qual passa o mercado, desencadeando ajustes sistêmicos. Entregar soluções abrangentes, que contemplam ferramentas de mais de um fabricante, passa longe de ser trivial. Porém, inegavelmente, abre novas portas para geração de receitas.

É cada vez mais factível e necessário fazer vendas cruzadas de soluções para um cliente. “Com a nuvem, os canais conseguem potencializar suas margens e flexibilizar a disponibilidade de seus produtos e ofertas”, comenta Victor Gureghian, líder de canais da Microsoft no Brasil.

A ideia é que, por trás de um projeto de infraestrutura ou software como serviço, há uma oportunidade extra de agregar produtos complementares como, por exemplo, uma camada de serviço que, de um lado facilitará a vida dos usuários enquanto, de outro lado, aumentará a lucratividade do canal.

Sena, da Cisco, concorda. “Projetos de TI sempre exigirão a presença de uma empresa com conhecimento profundo para ajudar o cliente na transição a esse novo mundo”, acrescenta.  Entra em cena a figura do trusted advisor, aquele canal que além de vender tecnologia, é capaz de ajudar o cliente em sua jornada rumo a cloud, dando os direcionamentos para que aquela empresa vença a partir do uso de tecnologias nesse novo modelo de negócios.

Além disso, nesse contexto, emerge a necessidade de promover sinergias e maior correlação entre diversos elos da cadeia de fornecimento para geração de valor ao mercado. Criar um ecossistema passa a ser primordial. Essa estruturação contempla, nas pontas, os fabricantes e as revendas de TI.

No meio, estabelecendo a ponte entre esses dois organismos, encontram-se os distribuidores, que ganham cada vez mais espaço e desempenham função fundamental no ambiente de cloud.

A camada intermediária cumpre o papel de agregador de soluções de múltiplos vendors e assume a posição para facilitar o trabalho dos canais, reduzindo complexidade a partir de modelos padronizados de gestão, além de prover ferramentas que permitam que os canais aproveitem as oportunidades e sinergias, bem como facilitar a integração de tecnologias em seus clientes.

Importância dos ecossistemas

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Para a Oracle, está cada vez mais claro para o mercado que a adoção de cloud para que as empresas sejam mais competitivas e ágeis é primordial. “Por isso, nosso ecossistema tem sido preparado para encarar esta realidade com muito foco. Sabemos que para estarmos à frente, precisamos considerar que cloud é uma grande demanda e gera volume”, afirma Francislaine Muratorio, vice-presidente de Alianças e Canais da Oracle América Latina da Oracle. Além disso, Francislaine avalia, atuar com rapidez é uma estratégia crucial, bem como estar atento às possibilidades de que a oferta dá a oportunidade de ampliar a cobertura. Dentro deste contexto, os canais têm uma oportunidade enorme de aumentar seus planos de negócios, não só atendendo a esta demanda, mas também criando ofertas com outras soluções do amplo portfólio de produtos da Oracle.

“Nosso trabalho tem apoiado fortemente o ecossistema nesta transformação digital com muita capacitação não somente em vendas, pré-vendas, mas principalmente com capacitação técnica, a fim de garantir a qualidade na entrega dos serviços. Além do foco em solução, estamos dando visibilidade a diversas referências e casos de sucesso que destacam como transformar a empresa de on premise a cloud, quais os perfis a serem recrutados, como devem ser as propostas aos clientes, gerenciamento de projetos, suporte ao serviço prestado, entre outros. Em resumo, trabalhamos lado a lado para que os parceiros ajudem os clientes nesta transformação alinhados com a sólida estratégia da Oracle”, diz a executiva.

Indo um pouco mais a fundo nessa questão, de um lado temos os fabricantes, que precisam de um ecossistema forte de revendas para apoiá-los em suas estratégias de ida ao mercado. Ter essa base de aliados constitui-se em uma fortaleza para vencer enquanto o mundo migra para a nuvem.

Na outra ponta, os canais precisam evoluir sua camada de ofertas para entregar soluções mais amplas, que atendam as demandas desses clientes. Com a evolução do conceito de cloud, percebemos que dificilmente uma única marca resolverá todas as demandas de negócios de uma empresa.

No fim do dia, somente um grande número de parceiros capacitados permitirá que a indústria de TI esteja apta a cobrir o mercado, capturando oportunidades horizontais (por geografia) e/ou verticais (por indústria). Logo, conectar ferramentas de múltiplos vendors é fundamental, porém não é uma tarefa simples, especialmente pela complexidade de gestão trazida pelo relacionamento descentralizado, com condições contratuais e de níveis de serviços estabelecidos particularmente com cada um desses fabricantes.

E é justamente aí que o distribuidor de tecnologia assume papel fundamental: agregando soluções e unindo as pontas desse ecossistema cloud. A ideia é que uma rede ampla, onde seja possível colaborar de forma simples e aproximar as pontas para gerar oportunidades de maneira efetiva, é melhor do que um ambiente formado por diversos elos pequenos.

A nuvem provou que veio para ficar. Quem conseguir ajustar seu modelo de operação ainda tem tempo para colher os ótimos frutos que amadurecem com esse mercado. “A oportunidade é imensa”, constata José Furst, diretor responsável pela Ingram Micro Cloud no Brasil.

A hora é agora

O executivo, porém, aconselha a ser rápido. “Não espere, o negócio está acontecendo agora. Os clientes estão consumindo recursos em cloud, ainda que as revendas não saibam ou entrem nesse tipo de discussão”, enfatiza, para adicionar: “E se você não pegar essa oportunidade, seu concorrente irá pegá-la e será muito difícil recuperar o contrato!”. A ideia, mais do que nunca, é chegar na frente para não chegar tarde demais.